quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Eu...


A todos trato muito bem
sou cordial, educada, quase sensata,
mas nada me dá mais prazer
do que ser persona non grata
expulsa do paraíso
uma mulher sem juízo, que não se comove com nada
cruel e refinada
que não merece ir pro céu, uma vilã de novela
mas bela, e até mesmo culta
estranha, com tantos amigos
e amada, bem vestida e respeitada
aqui entre nós
melhor que ser boazinha é não poder ser imitada.

Martha Medeiros

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Vó...saudades eternas!





Ah! Tempos que não voltam mais...
Lembro da minha vó, na sala, bordando...
Ou ainda vendo a novela e contando o capítulo do dia, rs!


Vovó, de Natais inesquecíveis... de bolinhos de chuva, 
de arroz de forno...das risadas tímidas e dos presentinhos inesperados...
Aquilo que hoje, não se tem mais...
Vovó,quanta falta me faz!


Minha avó, Albertina, era forte e austera.
Mas de coração grande,
Meu algodãozinho amigo,
Agora é só lembrança...


Albertininha, tanta saudade!
Mas sei que no céu está.
Olhando por mim sempre...eu sinto!
Deus te dê um bom lugar.
E agora é estrela à brilhar!

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Santo de casa não faz milagres!


É, eu soube que Jesus disse ter saído de sua terra por que nela ninguém acreditava que ele era o profeta, ele precisou ir para outras terras para se firmar.

Acho que é assim que acontece com todos... na semana passada aconteceu comigo!
Uma pessoa próxima resolveu fazer algumas fotos... mas achou que sairia caro (isso porque eu e minha sócia demos 50% de desconto)... a desculpa para não fazer foram os gastos - apesar de gastar horrores com outras coisas ou pagar pessoas menos próximas para ajudá-la a fazer 'coisinhas'...rs!

É interessante esse fenômeno, quanto mais íntimo é alguém menos acreditamos em seus conhecimentos! Depois desse episódio, fiquei pensando se isso não é um reflexo de nossa própria desvalorização. Temos uma ideia internalizada de menos valia. Acreditamos lá no fundo que não somos grande coisa, sabemos que não conhecemos tudo. 


Claro que isso é uma suposição. Uma outra hipótese é: nós conhecermos os pontos vulneráveis desse “santo”. Quando vivemos muito próximos vemos suas falhas e fomos ensinados a não confiar no que falha... Quem está distante dá a impressão que não erra, acho até que por isso achamos que 'a grama do vizinho é mais verde', como não convivemos com ele vinte e quatro horas por dia não o vemos falhar, então os achamos perfeitos, a perfeição que não temos e que nosso “santo” tem.

Para fazer milagre um santo não pode enganar-se, nós exigimos isso, e isso só acontece na nossa imaginação, quando a criatura está longe de nossa vista, vemos sua vida intermitentemente, só as partes que aprovamos, então ele torna-se autoridade em algo. Se chegamos mais perto, provavelmente nos decepcionaremos.

Vou lhe dizer uma coisa, não existe santo que não se engane, e mesmo falhando fazemos milagres, esses eventos não são exclusivos da perfeição, são movimentos naturais da existência. 

E para terminar proponho ainda uma variação do provérbio “Santo de casa não faz milagres”, para “O santo de casa já fez milagres lá fora”.

Vamos aprender a confiar no santo de casa e valorizá-lo como ele merece!

Boa semana!
Cristiane Santos

domingo, 27 de novembro de 2011

Fé...


Fé não é a certeza de que Deus vai fazer o que quero.
Mas sim confiar que Deus sempre fará o melhor !

sábado, 26 de novembro de 2011

Amar é surpreender


"A primeira lição está dada: o amor é onipresente. Agora a segunda: mas é imprevisível. Jamais espere ouvir "eu te amo" num jantar à luz de velas, no dia dos namorados. Ou receber flores logo após a primeira transa. O amor odeia clichês. Você vai ouvir "eu te amo" numa terça-feira, às quatro da tarde, depois de uma discussão, e as flores vão chegar no dia que você tirar carteira de motorista, depois de aprovado no teste de baliza. Idealizar é sofrer. Amar é surpreender.” 
Martha Medeiros

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Amor...



“Só se pode viver perto do outro, e conhecer outra pessoa, sem perigo de ódio, se a gente tem amor. Qualquer amor já é um pouquinho de saúde, um descanso na loucura”. 



Guimarães Rosa

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Permita-me...


Como toda semana eu coloco uma oração, colocarei essa que há muito tempo estou querendo publicar...eu a recebi há alguns anos de um amigo, via e-mail, não sei o autor, mas a acho linda. E assim, desejo para todos uma bela quinta-feira...e um final de semana maravilhoso! 


Senhor, permita-me...

Que eu aceite as minhas derrotas

assim com fico feliz com minhas vitórias.
Que a cada dia eu possa agradecer pelo nascer do sol, 

como pela noite que se vai.

Que eu possa perdoar a quem  me fere sem mágoas,
sem me sentir uma vítima por isso.
Que eu entenda que as dificuldades da vida fazem parte do meu
 crescimento como ser humano.

 Que eu possa ser um ombro amigo 

a quem precise sem me sentir especial por isso.
Que eu seja humilde e perceba que

 a minha volta outros sofrem bem mais do que eu.
Que eu consiga sorrir mais, chorar menos e ser feliz com o que me destes.

Que eu consiga aprender que sou
apenas mais um ser vivo nesse imenso universo só seu,
e respeite todas as outras formas de vida como sendo criação sua.

 Que eu aprenda que a vida me foi dada 

de presente e não tenho o direito de tirá-la  pois a ti ela pertence.
Que eu tenha mais bondade,  piedade, 

carinho, compreensão e  amor para com meu irmão.

E principalmente, me ensine a  não pensar em mim, deixando de ser
 egoísta até em minhas orações usando o pronome "EU".

Obrigado Senhor !

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

A idade que eu tenho...

Por que as pessoas se preocupam mais com a sua idade do que você mesma ?
Por que a cada aniversário seu, todo mundo pergunta: "quantos anos?" ?
Por que não perguntam se você está feliz, se seu ano foi bom... se te falta algo ???


Leitor(a), quantos anos você tem se não soubesse o ano de seu nascimento ?
É isso!




Pra falar a verdade, eu não gosto de falar a idade porque eu não sei quantos anos eu tenho... porque na identidade diz Xx e para mim eu tenho no mínimo 5 anos a menos... Tanto é, que para algumas pessoas eu digo 26, para outras 29, algumas sabem a idade da identidade... 


Talvez há uma explicação para isso, mas ainda não a encontrei, porque sou e o processo de ser leva uma vida inteira... ainda estou em construção.


Só sei dizer que não é medo de envelhecer... é um não gostar de rótulos... a idade pra mim não diz nada...minha avó materna, Albertina, com 80 anos fazia dança do ventre...minha prima, com 14 anos, é tão cansada pra exercícios quanto eu... conheço  mulheres mais novas do que eu, que são doentes, são cansadas, não curtem a vida e agem como se o mundo se resumisse ao bairro onde moram.


Eu me sinto uma adolescente, descobrindo a cada dia um jeito novo de viver... conhecendo pessoas, conhecendo lugares, me conhecendo ainda mais...


Sonho no que vou ser quando crescer... Sonho com o que eu não conheço... é bem verdade que não faço planos, mas meus planos vão além da minha idade!


Porque sou aberta para o mundo e sei que o mundo me pertence até quando Deus quiser! 


Beijos,
Cristiane Santos

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Terça-feira..


O tempo está feio lá fora e sinto que hoje eu poderia escrever para sempre. Não sei porque, mas acordei com uma ousadia absurda de dizer qualquer besteira. E a verdade é apenas uma: sou contra a censura e isso me faz bem. Não quero nada que soe bonito, não quero nada que precise de revisão, não quero nada que mostre apenas um foco de visão: quero escrever sem ter fim, quero dizer sem ter motivo, quero inventar por inventar e isso me basta. Palavras são minha companhia e não tenho preconceito: frases feias ou bonitas, de qualquer raça, cor, crença, fonte e tamanho, quero todas aqui. Porque o tempo lá fora está feio... Palavras me colorem e me escrevem. Olho pela janela e entendo. Apesar de difícil, é simples o mundo. O céu parece mais claro e até o cinza me traz um tom diferente: é só um novo jeito de ver. Ou de me sentir.

domingo, 20 de novembro de 2011

A terapia do falar e do ouvir



Cresci ouvindo a frase "se conselho fosse bom...". Se não é bom, por que a maioria das pessoas ousam dar? Por que ficamos ouvindo ?
A gente só aprende errando ? - Não, não acredito nisso!
Acredito que não precisamos errar para aprender, muito menos calar para se fazer entender.
A gente aprende sim com os erros dos outros, e é muito bom ouvir alguns conselhos (de sinceros amigos!) pois, muitas vezes, não vemos a situação claramente - porque nos encontramos nela e nossos sentimentos nos cegam, nos engana.
Há anos converso com muitas pessoas (muitas mesmo!), de todos os tipos, ouço pessoas que se abrem sinceramente, que comentam suas alegrias e suas dores, suas vidas e foi assim que pude constatar o quão libertador é a palavra, é o falar.
Ao falarmos nos libertamos do silêncio atormentador e solitário que nos tornam desconhecidos de si mesmos. Falar dá forma ao desconhecido, ao assustador que nos habitava, e dessa maneira o que antes era tão temido passa, gradativamente, a ser menos amedrontador.
É, mais ou menos, como a terapia (também já a fiz, foram, mais ou menos, 6 anos e parei há algum tempo, mas sempre me ajudou muito!). E é assim: quanto mais conseguimos falar, mais nos conhecemos e nos podemos nos aceitar ou nos modificar. 
Liberte-se da dor, dos seus males, converse com alguém de sua confiança, alguém neutro na situação que você está passando, mas sobretudo, saiba ouvir...ouça com carinho a pessoa e repense suas ações...analise como se você não estivesse no problema... veja se é coerente e se não for, mude, aprenda, cresça... 
Lembre, a ideia não é contar para qualquer um, ou para alguém te encher a cabeça com mais ideias malucas...ou ainda tomar partido da situação. Proponho-te um repensar da vida, porque seus males ninguém pode sentir, sua dor não fala por si só, mas anda sempre contigo.
O teu silêncio, a tua dor, teus sentimentos podem te impedir de caminhar, de viver plenamente...e perder o que está por vir. 
Acredite, muito está por vir! Mas só vem para quem está liberto, solto, descarregado do passado e de mágoas.


O futuro te espera!!!


Bom domingo!
Cristiane Santos

sábado, 19 de novembro de 2011

Aparências...


A gente finge que arruma o guarda-roupa, arruma o quarto, arruma a bagunça. Tira aquele tanto de coisa que não serve, porque ocupar espaço com coisas velhas não dá. As coisas novas querem entrar, tanta coisa bonita nas lojas por aí. Mas a gente nunca tira tudo. Sempre as esconde aqui, esconde ali, finge para si mesmo que ainda serve. A gente sabe. Que tá curta, pequeno, apertado. É que a gente queria tanto. Tanto. 
Acredito que arrumar a bagunça da vida é como arrumar a bagunça do quarto. Tirar tudo, rever roupas e sapatos, experimentar e ver o que ainda serve, jogar fora algumas coisas, outras separar para doação. Isso pode servir melhor para outra pessoa. Hora de deixar ir. Alguém precisa mais do que você. Se livrar. Deixar pra trás. Algumas coisas não servem mais. Você sabe. Chega. Porque guardar roupa velha dentro da gaveta é como ocupar o coração com alguém que não lhe serve. Perca de espaço, tempo, paciência e sentimento. Tem tanta gente interessante por aí querendo entrar. Deixa. Deixa entrar: na vida, no coração, na cabeça.
Lembrando que ‎"nesta vida nada se leva.. Só se deixa...
Então, deixe o seu melhor sorriso... seu maior abraço... sua melhor história... sua melhor intenção..Toda a sua compreensão.. E para a minha amizade (porque ela é possível!)... A maior porção". ♥

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Elegância sempre!


Existem várias coisas difíceis de serem ensinadas, principalmente quando falamos de qualidades, ou melhor, virtudes. Eu poderia citar várias aqui, algumas como: gratidão, generosidade, humildade, caridade, diligência...

Mas hoje, com a ajuda de Toulouse Lautrec, vou escrever sobre uma qualidade que está cada vez mais rara: a elegância do comportamento.

É um dom que vai muito além do uso correto dos talheres e que abrange bem mais do que dizer um simples obrigado diante de uma gentileza.

É a elegância que nos acompanha da primeira hora da manhã até a hora de dormir e que se manifesta nas situações mais prosaicas, quando não há festa alguma nem fotógrafos por perto.

É uma elegância desobrigada.

É possível detectá-la nas pessoas que elogiam mais do que criticam.

Nas pessoas que escutam mais do que falam. E quando falam, passam longe da fofoca, das pequenas maldades ampliadas no boca a boca.
É possível detectá-la nas pessoas que não usam um tom superior de voz ao se dirigir a frentistas.
Nas pessoas que evitam assuntos constrangedores porque não sentem prazer em humilhar os outros.
É possível detectá-la em pessoas pontuais.
Elegante é quem demonstra interesse por assuntos que desconhece, é quem presenteia fora das datas festivas, é quem cumpre o que promete e, ao receber uma ligação, não recomenda à secretária que pergunte antes quem está falando e só depois manda dizer se está ou não está.
Oferecer flores é sempre elegante.
É elegante não ficar espaçoso demais... folgado demais...
É elegante, você fazer algo por alguém , e este alguém jamais saber o que você teve que se arrebentar para o fazer...
É elegante não mudar seu estilo apenas para se adaptar ao outro.
É muito elegante não falar de dinheiro em bate-papos informais.
É elegante retribuir carinho e solidariedade.
É elegante o silêncio, diante de uma rejeição...
Sobrenome, jóias e nariz empinado não substituem a elegância do Gesto.
Não há livro que ensine alguém a ter uma visão generosa do mundo, a estar nele de uma forma não arrogante.
É elegante a gentileza, atitudes gentis falam mais que mil imagens...
Dar o lugar para alguém sentar...é muito elegante...
Fazer trabalho voluntário é elegante...
...Sorrir, sempre é muito elegante e faz um bem danado para a alma...

Oferecer ajuda...é muito elegante...
Olhar nos olhos, ao conversar é essencialmente elegante...

Pode-se tentar capturar esta delicadeza natural pela observação, mas
tentar imitá-la é improdutivo.
A saída é desenvolver em si mesmo a arte de conviver, que independe de status social: é só pedir licencinha para o nosso lado 'brucutu', que acha que "com o marido, com o amigo, com o irmão não tem que ter estas frescuras".

Se as pessoas mais próximas, nossos queridos, não merecem uma certa cordialidade, os desafetos é que não irão desfrutá-la.

E, lembrem-se: "Educação enferruja por falta de uso!" 

Um bela sexta-feira pra você !

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Amor, separação e dor...

A Martha (Medeiros) escreve sobre tudo, mas sobretudo o "amor" e eu descrevo aqui, um de seus textos para nossa reflexão.

DESPEDIDA

Existem duas dores de amor:
A primeira é quando a relação termina e a gente,
seguindo amando, tem que se acostumar com a ausência do outro,
com a sensação de perda, de rejeição e com a falta de perspectiva,
já que ainda estamos tão embrulhados na dor

que não conseguimos ver luz no fim do túnel.

A segunda dor é quando começamos a vislumbrar a luz no fim do túnel.

A mais dilacerante é a dor física da falta de beijos e abraços,
a dor de virar desimportante para o ser amado.
Mas, quando esta dor passa, começamos um outro ritual de despedida:
a dor de abandonar o amor que sentíamos.
A dor de esvaziar o coração, de remover a saudade, de ficar livre,
sem sentimento especial por aquela pessoa. Dói também…

Na verdade, ficamos apegados ao amor tanto quanto à pessoa que o gerou.
Muitas pessoas reclamam por não conseguir se desprender de alguém.
É que, sem se darem conta, não querem se desprender.
Aquele amor, mesmo não retribuído, tornou-se um souvenir,
lembrança de uma época bonita que foi vivida…
Passou a ser um bem de valor inestimável, é uma sensação à qual
a gente se apega. Faz parte de nós.
Queremos, logicamente, voltar a ser alegres e disponíveis,
mas para isso é preciso abrir mão de algo que nos foi caro por muito tempo,
que de certa maneira entranhou-se na gente,
e que só com muito esforço é possível alforriar.

É uma dor mais amena, quase imperceptível.
Talvez, por isso, costuma durar mais do que a ‘dor-de-cotovelo’ propriamente dita. 

É uma dor que nos confunde.
Parece ser aquela mesma dor primeira, mas já é outra. A pessoa que nos
deixou já não nos interessa mais, mas interessa o amor que sentíamos por ela, 

aquele amor que nos justificava como seres humanos,
que nos colocava dentro das estatísticas: “Eu amo, logo existo”.

Despedir-se de um amor é despedir-se de si mesmo.
É o arremate de uma história que terminou, externamente, sem nossa concordância,
mas que precisa também sair de dentro da gente…
E só então a gente poderá amar, de novo.

Aprender a se despedir, se desapegar é arte que precisamos construir.
A dor é inevitável, o sofrimento opcional.



Pensemos nisso...
Boa quinta-feira!!!

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Vida



Todo dia quando acordo, digito algumas páginas da minha vida. 
Coloco algumas vírgulas, alguns pontos, mas sempre termino nas reticências. Que é pra ficar um pouco mais pro dia seguinte...
A luz que reluz em seu rosto me faz levantar. Adormece o pensar. É ressalvo de palavras. Uma tolerância para as palavras e para o amor. Separa a dor. 
Tenho esboços de desejos, mas desenho sonhos. Só preciso suportar um dia de cada vez. Alguns dias com ajuda, outros dias sozinha. Mas sempre haverá um próximo dia. 
Crescer pra quê? Vem, me dê sua mão. Te mostro o paraíso...Porque a vida não termina no final dessa dança !

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Você, você, você ... Será?


Olha só, escrevo sobre muitas situações - ações de pessoas próximas... porque observo tudo em minha volta, apesar de muita gente achar que sou alheia às situações familiares.
Como uma amiga, a Laís, me perguntou se escrevi sobre ela recentemente, reafirmo o que disse a ela: "Amorrr, não era sobre você, era sobre 'uma' familiar".
Meus textos nunca terão nome, acredito que seja muita exposição e isso é desnecessário, porque o que realmente importa é a situação e não a pessoa em si.
A saber, já escrevi sobre (e, às vezes, até para): minha mãe, meu pai, meu irmão, minha cunhada, minhas tias/tios, marido, concunhada (esposas dos meus cunhados), amiga(s), ex-amiga, ex-namorado, sobrinho(s), prima(s), primo(s), manicure, cabeleireira... já fiz declaração de amor e carta de desamor... 
E, se você não se encontrou na lista acima - eu não escrevi sobre você! rs. Calma! Não escrevi ainda - porque não tive oportunidade... ou porque não tive vontade mesmo.
Quem sabe um dia, numa dúvida qualquer, num papo despretensioso, uma frase solta... você não seja a inspiração de um belo texto meu?
Ah, e para quem pensou ou ainda pensa, que meus textos aqui são cutucadas ou indiretas...sinto dizer que não os são...São meus pensamentos sobre situações cotidianas e até mesmo aprendizados de como fazer ou de como não fazer (é, isso mesmo, acredito que aprendemos muito com as ações dos outros!)...e como boa observadora, sagitariana e sincera que sou... escrevo mesmo de você e para você.  E se você quiser me perguntar se o texto "X,Y ou Z" é sobre ti, pode ter certeza que vou te falar a verdade. 
Mas mudar o texto jamais!


Bons sonhos!!!
Cristiane Santos

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Doidas e santas


Toda mulher é doida. Impossível não ser. A gente nasce com um dispositivo interno que nos informa desde cedo que, sem o amor, a vida não vale a pena ser vivida, e dá-lhe usar nosso poder de sedução para encontrar “the big one”, aquele que será inteligente, másculo, se importará com nossos sentimentos e não nos deixará na mão jamais. Uma tarefa que dá pra ocupar uma vida, não é mesmo? Mas além disso temos que ser independentes, bonitas, ter filhos e fingir, às vezes, que somos santas, ajuizadas,responsáveis, e que nunca, mas nunca, pensaremos em jogar tudo pro alto e embarcar num navio pirata comandado pelo Johnny Depp, ou então virar uma cafetina, sei lá, diga ai uma fantasia secreta, sua imaginação deve ser melhor que a minha.

Eu só conheço mulher louca. Pense em qualquer uma que você conhece e diga se ela não tem ao menos três destas qualificações: exagerada, dramática, verborrágica, maníaca, fantasiosa, apaixonada, delirante. Pois então. Também é louca. E fascinante. Todas as mulheres estão dispostas a abrir a janela, não importa a idade que tenham. Nossa insanidade tem nome: chama-se Vontade de Viver até a Última Gota.

Só as cansadas é que se recusam a levantar da cadeira pra ver quem está chamando lá fora. E santa, fica combinado, não existe. Ma mulher que só reze, que tenha desistido dos prazeres da inquietude, que não deseje mais nada? Você vai concordar comigo: só sendo louca de pedra.

Martha Medeiros

domingo, 13 de novembro de 2011

A vida é incontestável…



A vida é incontestável…
Mas passamos a vida a trotear os seus anseios…
Buscamos o que sentimos, mas não sentimos o que tentamos buscar.
Palavras que vamos escrevendo, que vamos vivendo, sem mesmo assim contestar.
É certo o que alcançamos, é nada mais do que nos pertence, nada mais do que somos, mas ainda assim, buscamos mais…e mais…e mais...
Hoje acordei pensando no que já vivi…
Vivi desilusões, que me fizeram acreditar na realidade…
Vivi ilusões, que me fizeram sonhar com o Amor, e a Amizade…
Vivi alegrias que me fizeram dançar na liberdade…
Vivi infelicidades que me fizeram ver o 'não' e o 'sim' na minha bondade.
Enfim…
Passeio por entre mensagens da vida que me ficaram…
Passeio por entre imagens que me tocaram…
Enfim…
Corro por entre a folhagem da amizade, e encontro entre os ramos dessas árvores as várias folhas, nas suas várias estações, suas cores que lhe são devidas, consoante a sua seiva, consoante seus corações…
Forte quando bem tratada e adubada…
Insegura quando de água carece…
Traída quando da terra barrenta favorece…
Caída, destroçada, quando abandonada…
Enfim…
Hoje ando, passeio pelo meu passado, e encontro apenas no sonho, meu futuro, que me diz:
- Continua, que o hoje, este presente, na aprendizagem te fornece, o que do passado da experiência padece…

sábado, 12 de novembro de 2011

A mulher e suas gordurinhas



Há dois tipo de mulheres no mundo: as que tem medo de engordar. E as que nos matam de inveja. Exagero meu? Pois bem. Se você é uma sortuda que nunca se preocupou com a balança (e ainda não tem celulite), então peço já que pare de ler este texto. (E nem fale mais com a gente, obrigada!). 

Manter o peso ideal é, para as mulheres, algo como descobrir a cura de uma alguma doença grave ou até mesmo acabar com o efeito estufa no planeta. Difícil, quase impossível. Não, por favor. Não somos fúteis, não pensamos só em aparência. Lemos Rimbaud. Declamamos Bob Dylan. Conhecemos a vida dos pintores renascentistas. Meditamos 10 minutos por dia. Mas tomamos leite condensado na lata. Somos gulosas pela vida. E por tudo que leva chocolate. O que não queremos (pra ser bem sincera) é ver o efeito estufa instalado em nossos abdômens. Nem em nossos bumbuns. 

Antes de começar a escrever esse texto, eu tinha como tema algo inteligente como “é preciso ter alma leve”, mas... querem saber? Eu estou de dieta. Pão integral, iogurte desnatado, aquela baboseira toda de grapefruit (onde já se viu alguém comer isso, gente?, kkkkkk)

Vivo numa sociedade que tem uma padrão estético nas alturas, então, por favor. Me deixem querer ser leve por dentro e por fora, não quero fazer pose de “sou Cult, só uso preto, só escuto Velvet Underground e não ligo pra ter pança”. EU LIGO. 

Óbvio que não sacrifico minha saúde para ficar bonita, mas me encontro, no presente momento, em Rehab pelo meu último vício adquirido: as infernais balas Dadinho (adoro!). Alguém já colocou aquilo na boca? Pois então. NÃO COLOQUEM. O vício é certo, depois da 4ª vez, você sempre irá querer mais. E mais... E o dinheiro vai... A gordurinha vem. Até que um amigo seu das antigas (que passou um mês viajando) te encontra e pergunta: tá bonita, engordou um pouquinho? PRONTO. Acabou o mundo. O humor. Mesmo tendo um maridão que sempre acha que eu estou linda e gostosa - que tem ONDE pegar, nunca entendi isso - mas... 

Eu não tenho esse metabolismo acelerado que as modelos dizem ter (pra mim isso se chama mais “dedo na guela” que outra coisa). Se eu não estou mais gorda é porque eu só como bobagens em alguns dias e nos outros faço dieta de gente magra. Isso só pra ter o prazer de devorar um pote inteiro de Haagen-Daz sem o menor peso da consciência. E jantar direito com meus amigos (que, por sinal, comem tão bem quanto eu).

Bom, o que eu quero dizer com tudo isso? Sinceramente, NADA PROFUNDO. Só quero desabafar e dizer que dieta é um saco, que queijo Cotagge é a pior coisa do mundo, que algumas folhas verdes me dão ânsia de vômito e que um nutricionista que manda você colocar UMA rodela de tomate e orégano em cima de UM biscoito de água e sal como “lanche da tarde” deve ser mandado pro Umbral (aquele lugar medonho, do filme Nosso lar).

Em resumo, é isso. Eu admiro DE VERDADE quem se sente bem com qualquer peso, mas estou a léguas de ser tão bem-resolvida. Também não vou me rebelar contra os padrões, já que só comi 600 calorias até agora e estou com um sono danado. Porém, estou me controlando porque mais tarde vou num churrasco na laje (é, na laje! rs) e vou beber, comer e experimentar todos os doces da festa. (kkkkkkkk)

Pra você, magra de ruim, que come tudo o que vê pela frente e não engorda... Para as Lari Bilck, Viviane, Marina e Michele que comem o que querem... E pra você, mulher cheinha e bem-resolvida, que come até falar chega, engorda e ainda se sente SUPER BEM, eu só tenho uma coisa pra dizer: EU MORRO DE INVEJA DE VOCÊS.

Obrigada pela atenção.



Cris Santos, texto adaptado de Fernanda Mello

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Dar valor depois que perde: Um drama universal?



Se existe algo que eu não entendo é gente que só dá valor para as coisas depois que perde. Acontece com todo mundo. Uma vez ou outra. Até aí tudo bem. Não é preciso ter muita inteligência pra saber o quanto algumas coisas nos são caras. Mas não é que – de repente – a gente esquece? Vive achando que o passado era melhor, que a grama do vizinho é mais verde? Então, meu amigo, está na hora de rever seus conceitos. Essa coisa de “eu era feliz e não sabia” é coisa de gente fraca e não pega nada bem. A era do saudosismo já era, inventar um passado perfeito (pra aliviar o presente) não vai te fazer crescer. NUNCA.

Será que a gente precisa perder a casa, a saúde, o emprego (e o respeito) pra lhes dar os devidos valores? Será necessário que o amor se vá para ver o quanto ele era especial?

Sejamos sinceros: será que precisamos PERDER para, depois, aprendermos a VALORIZAR?

Ah, não. Eu estou cansada. Chega de ser a “mulher da vida” de um bando de bocomocos que só me deram valor depois que eu me mandei. Não é sempre assim? A gente aguenta o que pode, faz de tudo pra relação dar certo. Aí um belo dia acordamos de saco cheio e resolvemos dar no pé e pensar mais na gente. Nessa hora, o céu se abre, uma luz incide no meio da cabeça dos pobres moços e eles conseguem enxergar o quanto a gente era incrível. Incrível é pouco, na verdade. Eles vêem o quanto éramos mulheres de verdade, parceiras de qualquer crime, que aguentávamos todas as chatices e ainda fazíamos um carinho gostoso antes de dormir. Parece familiar? Pois é. Aí a gente muda de classe. De CHATA a gente vira A mulher. A santa. A deusa. A insubstituível. 

Ô céus, e o pior é que isso acontece em todas as áreas da vida da gente. Lembra daquele emprego bizarro? Ai, que saudade (já que o de agora é muito pior!). Lembra da sua adolescência (ah, que tempo bom, arguição é a melhor coisa da vida!). Bom, como vocês podem ver, estou meio alterada hoje (o que, com a graça de Deus, me faz escrever 1500 caracteres por minuto) e, por isso, resolvi extravasar minha indignação diante de todas as criaturas (inclusive eu, vai saber) que cometem o deslize de achar que o passado é sempre melhor. 

Se o passado foi bom, ÓTIMO! Guarde-o na memória e faça seu AGORA ainda melhor. Que tal? Difícil? Então vamos lá. (Quando eu fico nervosa eu viro um livro de auto-ajuda, me acudam!)

Regra número um: a gente tem memória seletiva e SÓ lembra das partes boas. Dos anos que foram coloridos. Das pessoas legais. Dica pra não cair nessa furada: seja realista e lembre-se de todos os defeitos alheios e todos os sentimentos ruins que você sentiu. 

Regra dois: pra mim, um cara (ou um trabalho ou um amigo) que não te dá o devido valor deve ser rebaixado. É, rebaixado mesmo. Então, se o cara resolveu te dar valor AGORA, ao invés de você agradecer e bater seus enormes cílios, se pergunte: um indivíduo que vive nesse estado de insatisfação constante vale a pena? 
Regra número três: essa é a mais difícil. Sinta-se agradecido. Verdadeiramente agradecido. Por tudo o que você tem HOJE. Por tudo o que você É. Seja honesto com seus sentimentos. Não se supervalorize. Nem tampouco se subestime. Seja forte. E bote pra quebrar (se vier a calhar). 
No mais, é só viver com o coração ABERTO. Afinal, o mundo anda tão louco que quem não aproveitar o presente vai se arrepender amanhã. Essa é a minha única certeza.



Este texto foi inspirado na história de uma querida amiga (que falou que se eu citasse o nome dela no blog nunca mais ganharia sorvete de brigadeiro) e vai para todos os ex-amigos e aos ex-namorados... que nos consideram a mulher da vida deles, depois de aprontarem por aí. Rapazes, nós não curtimos homem cagão. Portanto, valorizem a próxima. CRESÇAM. E nos esqueçam. 


Obrigada pelos sortudos que nos dão o devido valor! 
A gente – fofa e feliz – retribui! \o/!


Cris Santos, adaptação do texto de mesmo título de Fernanda Mello

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Doce ilusão...


Ninguém precisa de ninguém pra ser feliz!!!
É isso mesmo, se eu quero ser feliz: eu posso, eu consigo!

Agora, viver a vida louca que vivemos com um companheiro(a), uma pessoa sempre ao seu lado...ah, queridas(os), é como a propaganda de um determinado cartão de crédito diz: Não tem preço!


Um(a) companheiro(a) não deve servir só para pagar as contas e fazer o que você quer. Isso não é relação...é apenas uma doce ilusão de perfeição - que um dia acabará!

Uma relação não tem mistérios, não tem receitas, mas posso dizer com certeza que precisa mais de um fazendo pra dar certo!


Uma relação tem que servir para ambos se sentir 100% à vontade com a outra pessoa, à vontade para concordar e discordar, para ter sexo sem não-me-toques ou para cair no sono logo após o jantar, pregada(o).

Uma relação tem que servir para você ter com quem ir andar na praia de mãos dadas, para ter alguém que instale o 'home theater' enquanto você prepara um 'lanchinho' para os dois, para ter alguém com quem viajar para uma cidade desconhecida ou  para ter, simplesmente, alguém com quem ficar em silêncio sem que nenhum dos dois se incomode com isso.

Uma relação tem que servir para, às vezes, estimular você a se produzir e, quase sempre, estimular você a ser do jeito que é, de cara lavada e bonita(o) a seu modo...sem julgamentos.

Uma relação tem que servir para um e outro se sentirem amparados nas suas inquietações, para ensinar a confiar, a respeitar as diferenças que há entre as pessoas, e deve servir para fazer os dois se divertirem demais, mesmo em casa, principalmente em casa.

Uma relação tem que servir para cobrir as despesas um do outro num momento de aperto, e cobrir as dores um do outro num momento de melancolia, e cobrirem o corpo um do outro quando o cobertor cair.

Uma relação tem que servir para um acompanhar o outro ao médico, para um perdoar as fraquezas do outro, para um abrir a garrafa de vinho e para o outro abrir o jogo, e para os dois abrirem-se para o mundo, cientes de que o mundo não se resume aos dois...mas que é sempre muito importante estarem juntos.

A vida é assim...uma relação é assim...surpresas sempre existirão, perfeição não existe...mas quem quer perfeição se o importante é que o amor seja verdadeiro e companheiro para o que der e vier!?

Cristiane Santos

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Gosto de gente assim...



Tem gente que carrega nos olhos o brilho das estrelas.
Nos lábios um imenso sorriso...
Na alma a luz do sol e um coração repleto de bondade…
Estas pessoas eu chamo de simplicidade.
Gosto de gente simples assim, aquelas de bom dia, boa tarde e boa noite, 
quando nos falam sentimos abraçados por elas,
porque tecem palavras de conforto.
Por onde passam espalham luz e trazem consigo o rótulo de humildade.
Ao lado delas somos importantes.
Elas nos fazem sentir gigantes.
Pessoas de personalidade, porque a verdade só tem um jeito de “ser”.
São tão especiais, que quando estão longe,
a gente quer por perto, quando estão perto a gente as quer pra sempre.


Gosto de gente “simples assim”...mas não confunda humildade e simplicidade com gente boba e que gosta de ser enganada (passada pra trás) - porque estas acho mesmo é que merecem o que recebem!


Boa noite!

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Conversando com Ele...
















Senhor Jesus, 

esteja ao meu lado para me defender,
dentro de mim para me conservar,
diante de mim para me conduzir,
atrás de mim para me guardar,
acima de mim para me abençoar.

Amém !

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Amizade!?


Ontem, ouvi de uma pessoa próxima, que comentava de uma amiga, algo parecido com: "Gosto muito dela, de coração, de verdade. Vejo os defeitos dela, mas quando percebi tais defeitos já gostava dela!".

Quando e quanto conhecemos alguém de verdade??
O que é mais importante: defeitos, qualidades...ponderação ?
Quem é capaz de julgar uma amizade se não compartilha dela ?

Todos nos perguntamos, inclusive pesquisadores e cientistas, quais são os mecanismos que sustentam uma amizade, um fenômeno considerado subjetivo ?


Na amizade, assim como na sociedade, temos regras, mesmo que implícitas, de conduta, de comportamento, de afeto. Muitas vezes, é a amizade que faz com que algumas pessoas consigam administrar um tipo de vida, ter sonhos e projetos, atuar e cumprir seu destino na sociedade, é o que dá estímulo, força, superação.

Quando digo "amizade", falo daquela que é entendida como a duradoura, a sólida, a que envolve confiança, carinho, respeito e até mesmo admiração. 

Porque como diz o filósofo Mário Sérgio Cortella: "Amizade que acaba é porque nunca começou. Se não for algo que sai do pragmático, do imediato, não é verdadeiro".


Então, o que faz surgir aquela amizade "para sempre" ?
Acredito que está além das explicações da razão. É como na frase de Vinícius de Moraes: "A gente não faz amigos, reconhece-os". 


Como já escrevi aqui várias vezes, observo muito as pessoas...e posso dizer, com franqueza e sem pudor, que até pouco atrás acreditava que os afins se uniam e que você para ser amigo de alguém precisaria ter muitas afinidades com a pessoa. Hoje me pergunto: Será?

Como alguém 'aparentemente' coerente, sensata e independente pode ser amiga de outra 'totalmente' irresponsável, egoísta e oportunista ?

Será que a amizade funciona como a paixão, precisa de uma certa química?
filósofo norte-americano Ralph Waldo Emerson (1803-1882) escreveu que: "A amizade requer aquele raro ponto médio entre semelhança e diferença".


Bem, para mim, amizades duradouras, só e tão somente, são viáveis com pessoas maduras. Porque é preciso trocar mais do que fofocas... é preciso conversar, discutir, trocar idéias e crescer junto e "jamais" ter inveja do outro - assim como qualquer outro relacionamento. É a possibilidade de confronto sem ruptura. "Se você me importa, eu me incomodo com você. Incomoda-me se você está certo, errado, o que você fala e até a forma de você se vestir", como diz Cortella.

Amiga é quem pode falar aquilo que não gostamos de ouvir e mesmo assim respeitá-la. É superar mágoas e perceber que aquela pessoa, aquela amiga, só quer seu bem. A amizade é um espaço para buscar o crescimento e aprender com o outro, é onde podemos reconhecer os próprios limites e saber onde procurar o que falta.

Se não for assim, não é amizade e muito menos será duradoura!

Boa semana...

Cristiane Santos