quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Pinóquio é um beija-flor venenoso


Terminamos amizades, encerramos amores, destruímos trabalhos por pequenas mentiras.

Nunca são as grandes. São as vergonhas minúsculas que nos levam às grandes humilhações.

Aquela frase errada que o orgulho não permite consertar e que cresce como uma bola de neve.

A mentirinha é muito pior do que a mentira.

http://carpinejar.blogspot.com.br/

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Feliz aniversário!



Hoje é aniversário de José Marques. Não tenho como expressar, em palavras, tudo o que eu gostaria de dizer a este homem maravilhoso, que a cada dia me ensina algo novo. Ele é um amigo, um parceiro de traquinagens, um conselheiro, um confidente.

Qual presente dar para alguém assim? Só o que posso dar, neste instante, é o meu amor e  a certeza de que estarei sempre por perto, seja onde for e independente da distância que nos separe.

É só mais um aniversário, mas não um dia qualquer. É o seu dia, deixe que sorriso brote em você com a intensidade de um sol. Seja feliz, hoje e sempre. 
Te amo.
Cristiane Santos
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quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Morno não dá



Sempre tive pavor a coisas mornas. A romances brandos, a despedidas sem lágrimas, dias bons sem fotos e a domingos assistindo Faustão. Sempre tive horror a coisas práticas, a comidas instantâneas, a gente que só bebe socialmente, a pessoas que não são claras no que sentem e que nunca choraram vendo um filme.
Nunca gostei de encontrar nada pronto.
Nunca aceitei romances que não me fizessem sofrer ou chorar dias na despedida. Mais do que acabar sozinho, eu tinha medo de acabar com alguém que não amava, apenas por conveniência. Sempre tive preguiça de casais que não exalavam amor. Nunca tomei como guia letras de músicas baianas que diziam aprender a gostar de quem gosta da gente. E nunca estive disposto a ensinar ninguém a gostar de mim. Os dois precisam gostar juntos. É assim que tem que ser o começo e não o fim.
Sempre repugnei a idéia de ir a praia e não entrar no mar, de passar a vida inteira sem um aniversário surpresa, de me acostumar a dormir cedo, de dizer perdão, mas não sentir arrependimento, de adiar conversas. Diga-me que me odeia, mas não me diga que depois a gente conversa.
Nunca suportei gente sem ambição. Gente que ama e não diz. Gente que diz e não ama. Gente que nunca amou. Gente que só aceita se for para sempre. Gente que não se esforça para que seja para sempre.
Sempre tive mais afinidade com pessoas que choram rios no fim de seus relacionamentos jurando que odiariam romances dali pra frente, mas que algumas semanas depois estavam assistindo comédias românticas torcendo para um final feliz.
Tenho fobia de pessoas que não mandam cartas. Mesmo que não seja boa com palavras. Fobia a pessoas que acham que só amamos uma vez na vida, mesmo que seja diferente.
Mais do que bom humor, sempre admirei pessoas ousadas. Que não se permitiam ter a mesma vida eternamente, nem morar no mesmo lugar a vida toda. Mesmo que fosse para voltar dizendo que não deu certo.
Medo de ser como os que desistem fácil.
De gente que prefere não ter a perder. De gente que só aposta no amor quando ele está ali pronto e fácil. Que chama de precipitado quem se entrega de primeira e chama de maluco quem aposta em um romance a distancia. Como se a geografia fosse mais importante que os sentimentos. Ou anestesiados pelos sofrimentos da vida ou por nunca terem gostado de alguém de verdade. Vivendo um romance por praticidade, jurando que seja amor. 

Vinícius D'Ávila

terça-feira, 23 de outubro de 2012

Amores



É que uma vez me disseram que só amávamos uma vez na vida. E isso ficou martelando em minha cabeça como uma tentativa de explicar o que em minha vida foi amor e o que foi entusiasmo. Como em um talkshow em que eu precisava eliminar todos aqueles que julguei que haviam sido amores, mas não foram. Gente criando regra pra gente.

A primeira vez que eu amei, não precisei de nada mais que um olhar na direção certa. Tomado por aquela beleza bondosa para meus olhos, mas cruel para minhas mãos. Eu achava que meu coração poderia parar do nada enquanto ele mascava chicletes. Ele não precisou ser gentil, nem enviar flores. Isso só intensificou. Porque no primeiro segundo que o vi eu já o amei da maneira mais adolescente que alguém poderia amar. Em que a felicidade se resumia a ter um sorriso retornado e era imperdoável não escolher sentar ao meu lado. Eu dediquei alguns meses tentando conquista-lo, como se fosse possível ele me amar na facilidade em que eu o amei. Até que entendi que ele era tudo para mim e eu nunca seria nada para ele. Porque o amor já havia feito suas escolhas.

A segunda vez que eu amei, eu precisei beijar. Não que não fosse bonito, pelo contrário, mas belezas já não me causavam mais que simples atração. Durante o primeiro beijo eu precisei abrir os olhos para ter certeza que era possível mesmo sentir tanto prazer somente em beijar alguém. A companhia dele me fazia tão bem, que os anos de namoro me deram conforto, pois mesmo se eu nunca fosse bem sucedida profissionalmente, mesmo que a maior parte dos meus sonhos fossem adiados, eu sabia que havia alcançado o máximo do sucesso na vida amorosa. Numa dependência exagerada, que qualquer lugar que ele não estava, tornava-se monótono e sem graça. Pelo medo que passei em ter da morte, pelo medo que passei em ter a perder, não tinha como duvidar que não fosse amor. Mas como o melhor dos nossos filmes, a última cena chegou. E foi preciso dizer adeus.

A terceira vez que eu amei, eu precisei perder. Ele era carinhoso demais. Era diferente. Era cuidadoso, saia bem em fotos e me trazia um presente a cada encontro. Mas o amor já me desagradava proporcionalmente na intensidade que ele se dedicava a mim e eu não conseguia gostar de alguém assim. Era complicado estar do outro lado da história e por não saber o que fazer, abri as mãos e deixei que partisse. Foi quando passou um mês inteiro e não recebi nenhum telefonema, foi quando ele começou a ligar para uma amiga minha. Foi aí que eu percebi que já não éramos mais os mesmos. O eu idealizado e o ele apaixonado, já não existiam mais.

O quarto amor chegou e desta vez eu precisei conviver com o amor a maior parte do tempo para saber o que era um amor maduro, calmo. Éramos muito diferentes, ideologias, ritmo, ambições; éramos amigos de anos. E foi no meu ritmo que tudo aconteceu, antes de namorarmos fizemos uma viagem de sete dias juntos, depois fomos morar juntos e depois de nove meses casamos. E assim, eu o amo. Eu o amo mesmo quando o cabeleireiro erra no corte de cabelo dele. E ele não me ama menos. Eu o amo porque ele não tem a palavra terminar como idéia inicial se um dos dois faz algo que desagrade. Para ele eu posso mostrar os meus filmes favoritos e ele assistirá mesmo que seja para dizer que não gostou. E vai compreender o meu temperamento sem longas explicações. Porque este amor não é fruto de uma ação, mas da soma de todas elas.

Tudo isso para falar que uma vez me disseram que a gente só ama uma vez na vida. Mas só se a gente permitir. Eu amei quatro vezes. Sim. Eu sei. A vida endurece a gente. A gente nasce manteiga e morre pedra. Mas como eu disse, só se a gente permitir. Tem gente que depois que sofre, não se entrega de novo, enquanto tem gente que acha que só porque não deu certo é que não foi amor. Tenho orgulho de ser manteiga e ainda amar.

Eu amei diversas vezes na minha vida, com maturidade diferente, em formas diferentes, por motivos diferentes. E por mais que contadas separadamente pareçam sobre sentimentos diferentes, todas elas são histórias de amor.

Cristiane Santos
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p.s: Baseado em um texto de Vinícius D'Ávila

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

O Morno


Ele só queria ver o sol
Mas nunca saía do seu quarto
Culpava a incerteza e a distância
Só se for fácil e garantido, aí eu faço

Nunca joga nada e quer massagem 
Não quer nem ver o jogo e só quer gol 
Não lê o livro, só quer a mensagem 
E só chupa a laranja que um outro descascou

Rezava, mas esquecia de crer
Queria o bem, mas só levava a mal
E quando, então, o papo era fazer
Preferia voltar só no final

Pois sempre foi mais fácil esperar
E ver as flores no jardim dos outros
Esperar para ver no que vai dar
E se for legal, por que não fazer igual?

Queria muito viver bem a vida
Mas esquecia apenas de viver
Passava o dia olhando pra parede
E nunca via nada acontecer

Queria saber como é viajar
Mas tinha medo de algo dar errado
Então achava melhor nem tentar
E esquecia que podia ter amigos ao seu lado

Enfim, um dia ele acordou pra vida
E experimentou o que é viver
E amou, errou, tentou, leu, descobriu...
Que é natural nem tudo sair como se espera

Mas todo ano chega a primavera
E o calor do sol sempre ta aí pra te abraçar
Pode sorrir!


de Nevilton

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Às vezes...


"E às vezes, apenas às vezes, o sonho, a saudade, 

o desejo puro e simples emergem, gigantes e urgentes." 


quarta-feira, 10 de outubro de 2012

terça-feira, 9 de outubro de 2012

Por que dói tanto ?


O sentimento de perda é uma experiência que todos nós passaremos pelo menos uma vez na vida. Mesmo comum, ainda sim é um processo difícil porque na maioria das vezes não sabemos como administrar os sentimentos.
O luto é uma reação humana e representa a resposta à perda de algo ou de alguém. É um processo doloroso repleto de sentimentos que levam algum tempo a serem digeridos, este tempo depende da pessoa ou da situação em particular e, não deve ser apressado nem disfarçado com o uso de medicação. Resumindo, luto é uma tristeza profunda em resultado de uma perda.
Embora algumas pessoas discursam sobre a perda e demonstram um entendimento do assunto, a verdade mesmo é que nunca estamos preparados para perder uma pessoa querida.
Eu mesma já perdi mãe, pai, avô, avó (minha segunda mãe) e agora sogra, mas nunca é fácil lidar com a ideia de que você não os verá outra vez, não falará, não abraçará - pelo menos não nesse plano, não nessa vida.
Posso dizer que o sofrimento é individual, intransferível e que cada um lida com ele de uma forma singular.
Para mim, no início, o peso da saudade assombrava tudo que eu fazia.   Vivia um processo de lembranças constantes, presa à dor e às emoções, que muitas vezes, eram confusas. Guardei coisas, presentes, panos de prato, por exemplo, para não estragarem apenas porque a minha mãe ou a minha avó não poderia me dar novamente ou fazê-lo especialmente pra mim - como se isso fosse manter um pedaço delas comigo.
A perda nos obriga a reconstruir-se. É como se fosse um limite entre a vida que possuíamos antes e uma nova, diferente, sem o ente querido, sem o amor perdido.
Outro dia, vendo uma entrevista dada pela atriz Cissa Guimarães ela falava da perda do filho e sobre as  “5 Fases do Luto” e a necessidade de passar por cada uma. 
Ao pesquisar sobre o assunto, descobri que essas fases são resultado de um estudo sobre os efeitos da perda e o período do luto realizado pela psiquiatra americana Elizabeth Kubler-Ross. Elizabeth ressalta que tal processo se aplica a qualquer alteração significativa na rotina: a morte de um ente querido, uma doença grave, a separação de um amor, até o envelhecimento para algumas pessoas. Que as fases nem sempre ocorrem nesta ordem, nem todas são experimentadas pelas pessoas, mas afirmou que uma pessoa sempre passará pelo menos por duas destas fases. São elas:

1. Negação e isolamento -  é uma reação de resistência ao choque e à profunda dor. A pessoa se sente atordoada ou emocionalmente adormecida, o discurso baseia-se em “não, eu não merecia isso”, “porque isto aconteceu comigo?”.  É o início do luto, apego ao que se perdeu, algumas vezes chega até ver ou ouvir a pessoa perdida. Aqui muitas coisas perdem o sentido, e até as tarefas mais simples são difíceis demais de serem realizadas. A intensidade e duração desses mecanismos de defesa dependem de como a própria pessoa que sofre e as outras pessoas ao seu redor são capazes de lidar com essa dor.

2. Raiva - junto com a raiva, também surgem sentimentos de revolta e ressentimento. “Como pode Deus (ou a vida, ou o destino) fazer isto comigo?”. Acontece um período de grande agitação e ansiedade pelo que foi perdido. Quem sofre não consegue relaxar ou concentrar-se, o sono é alterado e o corpo está de prontidão para se defender de qualquer outra possível decepção.  Nesse estágio, todo o ambiente é hostilizado, a raiva pode se voltar tanto para uma entidade superior como também contra qualquer pessoa pelo ocorrido, incluindo a si mesma, médicos e enfermeiros, amigos e familiares que não foram úteis.
 
3. Barganha – nessa fase busca-se fazer algum tipo de acordo de maneira que as coisas possam voltar a ser como antes. Começa uma tentativa desesperada de negociação com a emoção ou com quem acha ser o culpado. Promessas, pactos e outros similares são muito comuns e muitas vezes ocorrem em segredo: “prometo ser uma pessoa melhor se ele voltar”,  “subirei as escadas da igreja de joelho”.
Outro sentimento comum é a culpa: pensar em tudo que não foi feito ou dito e que poderia evitar. Simplesmente, quem sofre não aceita que a perda está acima de qualquer controle. A culpa pode surgir inclusive, depois de sentir alívio pela morte de alguém que sofria, porque esse é o sentimento que serve como “culpado” nessa fase.
 
4. Depressão - nessa fase ocorre um sofrimento profundo. Tristeza, desolamento, culpa, desesperança e medo são emoções bastante comuns. O foco principal são as datas comemorativas (aniversário, ano novo etc.), povoadas de fortes lembranças provocando crises de choro, momentos depressivos, e o estado de agitação referido na fase da raiva e barganha é geralmente seguido de períodos de grande tristeza, isolamento e silêncio.  Esta mudança súbita de emoções costuma preocupar as pessoas próximas, mas é um estágio essencial para a resolução do luto, pois quem sofre faz uma análise mais franca de tudo que aconteceu e escolhe enfrentar o fato para recomeçar a sua vida.

5. Aceitação - nesse estágio a pessoa já não experimenta o desespero e não nega sua realidade. As emoções não estão mais tão à flor da pele e a pessoa se prontifica a enfrentar a situação com consciência das suas possibilidades e limitações. “Ok, não terei de volta, não há sentido em continuar assim”. Entenda que chegar nesse estágio não implica em “esquecer”, mas sim administrar a perda, lembrar com carinho sem o peso da dor.
Com o tempo, as fases são ultrapassadas gradativamente. A depressão chega ao fim e a mente busca novos assuntos. O sentimento de perda nunca desaparecerá por completo, mas sim administrado de forma que seja possível continuar, seguir em frente. A saudade é mais bem administrada, e o sobrevivente sabe que não terá o passado de volta, cabendo-lhe apenas retomar sua vida.

Hoje, a saudade ainda me assalta e dói. O que faço é administrar meus sentimentos, ciente de que essas perdas jamais serão reparadas e que só me resta seguir da melhor maneira possível. Não me obrigo a esquecer, muito pelo contrário, lembro sempre que quero, mas as lembranças não são mais um autoflagelo e sim, recordações de bons momentos.

Cristiane Santos
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p.s.: Hoje, um mês do falecimento da minha sogra.

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

O folgado


Existem vigaristas dentro de casa. Os preguiçosos.

Não os distraídos, mas os folgados, os que adiam eternamente uma tarefa para não ter trabalho.

É uma figura sempre presente em residências com mais de um integrante.

Nunca assume a responsabilidade. Explora a sombra da impunidade com talento.

Passou a ser percebido após o afastamento gradual da empregada, ou da mãe ou ainda da vó que o ajudava.  Não tinha mais ninguém para culpar.

Seu método é um só: apresentar uma cara sonsa e responder "não sei quem foi" ou "nem vi".


de Fabrício Carpinejar com algumas adaptações por Cristiane Santos

domingo, 7 de outubro de 2012

Questionário sobre mim



Vamos lá, recebi esse questionário de uma amiga bloguista e vou respondê-lo.
Vão descobrir um pouco mais sobre mim, porém mais dos meus gostos, do meu estar hoje do que realmente sou ....

Altura: 1,70 cm
Maior peso: 120  (auge do ansiedade ) 
Menor peso: 60  ( esse é o que eu me lembro ) 
Minha meta: 80 kg
Um nome: Albertina
Uma palavra:  Saudades
Um sentimento: Amor
Um verbo: Ser 
Um gesto: carinho
Em 1º lugar: Deus
Uma cor: azul
Um objeto: pulseira
Um dia: Hoje
Um mês: novembro
Um ano: 1997 
Uma letra: A
Uma estação: Primavera
Uma fruta: uva
Uma matéria: Matemática
Um passatempo: Internet
Um animal: gato
Um herói:  os brasileiros resilientes
Um exemplo: Jesus Cristo 
Um filme: Cidade dos Anjos (cena de Seth levando Maggie para assistir ao Pôr do Sol)
Um time: Santos 
Uma mania: várias - me antecipar e completar o que as pessoas estão falando, rs..  
Um sonho: Europa 
3 coisas importantes: Estar bem consigo mesma; Entender que tudo tem seu tempo e um motivo; Não desistir nunca
Uma sorte: Ganhar na loteria 
Um medo: miséria
Um amor:  meu futuro filho
Um perfume:  Amarige
Adoro:  que passem as mãos nas minhas costas e nos meus cabelos
Odeio: Mentira/falsidade
Um amigo(a):  Um ? Não posso fazer isso! Thaís, Mônica, Selma, Kika, Larissa...
Um remédio: abraço
Amigos: Essenciais 
Cantor: Zeca Paginho (lembro-me de meu pai)
Cantora:  Marisa Monte
Banda: Titãs
Uma música: Além do Horizonte 
Um lugar: Natal/RN
Um cheiro: de chuva
Um horário: 12h 
Um sorvete: napolitano 
Um chiclete: canela
Uma data: 23/11
Ciúme: das minhas coisas
Dor: Mortes - minha mãe, meu pai e minha avó
Uma frase: "Você é eternamente responsável por aquilo que cativas"
Saudades: meus pais, minha avó e Alexandre
É indispensável: Ser Feliz 
Um prazer: comer
Um defeito: Ser orgulhosa
Uma qualidade: Ser sincera
Uma comida: lasanha 
Um doce: Chocolate 
Uma mensagem: Seja você sempre!
Uma foto: eu sorrindo de frente para o José embaixo d’água 

sábado, 6 de outubro de 2012

Cidade dos Anjos - Carta de Seth


Sou feito de sentimentos, emoções, de luz, de amor. Sou a voz que você ouve quando pede um conselho, sou quem te toma nos braços quando necessita, talvez, agora, enquanto lê essas palavras, eu esteja aí, ao seu lado, olhando dentro dos seus olhos como quem quisesse enxergar o que teu coração demonstra. Mais tarde... à noite, quando você se deita... sou quem nina seus sonhos sentado ao seu lado esperando você dormir... dizendo que tudo vai ficar bem.
Se ao menos você pudesse me perceber, se notasse o que sinto ao seu lado... basta você querer, basta por alguns instantes esquecer seus problemas, fechar os olhos, como se nada mais existisse, me deixe chegar perto de ti... te abraçar... sinta meu coração batendo ao compasso do teu... sinta que não está sozinha, nunca esteve! Apenas esquecestes de olhar mais com os olhos do teu coração...Então abra os olhos... veja os meus... me conheça.
Quem sou eu pra pedir para que me note? Apenas um anjo que se deixa levar por suas emoções, que desconhece o que é errado... se entrega, se rende... vagando por estrelas, nuvens, pelo céu escuro da noite... olhando pelos outros, despertando amores, anseios, paz nas almas que fraquejam, sentado ali de cima olhando você... te observando... deixando, às vezes, uma lágrima cair e se fazer uma gota de sereno que te toca os lábios... lágrimas, por não poder nada mais que apenas te ver... sentir sem poder tocar.
Manifestando através de pequenas coisas, como um sorriso sincero nos lábios de alguém que você não conhece, um toque de uma criança a te fazer carinho, palavras escritas nas páginas de um livro que te chamam atenção, palavras que mexem e emocionam o coração ditas do nada, como um sussurro em seu ouvido... e se um dia uma brisa leve e suave tocar seu rosto, não tenha medo, é apenas minha saudade que te beija em silêncio.
Os humanos têm um hábito muito peculiar de julgar seus semelhantes por sua aparência, de rotular pessoas as quais nunca viram... apenas pelo modo como ela se apresenta... porém, consigo ver dentro de cada um o que realmente são... e me assusto algumas vezes em como podem os humanos deixar-se levarem por embalagens, por invólucros... deixam de terem muitas vezes ao seu lado verdadeiros tesouros, amizade sincera, lealdade, companheirismo... simplesmente por não terem gostado do rosto do indivíduo. Imagine uma roseira cheia de espinhos, ninguém acreditaria que dela pudesse brotar uma rosa tão bela, sensível e delicada.
É do interior que nascem as flores. Pude conhecer seu interior... me deparei com uma flor linda... e com muitas qualidades. Se preserve assim... muitas vezes é melhor sermos o que realmente somos... a viver como as pessoas acham que deveríamos ser... Não existe ninguém melhor, ou pior que ninguém... apenas diferentes umas das outras e essas diferenças são que mostram quem realmente você é. Fico assim... dizendo as coisas que me aparecem dentro do peito, contando o que se passa em mim, como se estivesse desabafando... pois Deus nos fez para cuidar dos outros... e quem cuidará de nós?
Continuarei aqui... meio que escondido, ao teu lado, te olhando, te sentindo... esperando para que um dia você deixe seu coração "olhar" e me ver... daí, enfim, poderia eu mostrar o quanto você é especial pra mim. Um poema deixado no ar, palavras implorando para viver como uma estrela que o dia não vê e que espera a noite chegar para poder mostrar-se, a canção de amor que sai da sua boca... são as coisas que sempre sussurro ao seu coração, tento traduzir emoções que nunca senti antes, algo realmente novo pra mim, paz, atração, paixão, amor, algo especial... sincero... verdadeiro.

sexta-feira, 5 de outubro de 2012

Sensações


Baseando-me em um texto de Fabrício Carpinejar, reuni algumas das melhores sensações da minha vida, até hoje, porque não podemos esquecer nossa motivação, o que nos faz acordar todo dia.

- Tomar o primeiro café da manhã na sua casa, só sua, em silêncio.
- Chegar na casa da tia e sentir o cheirinho de bolo 'nega maluca'.
- Raspar o brigadeiro do fundo da panela.
- Passar a noite conversando com as amigas.
- Gozar exatamente no mesmo tempo que ele.
- Andar de mãos dadas de dia e andar de pés dados de noite com o namorado/marido.
- Sentir o geladinho dos lençóis novos de mil e poucos fios.
- Voltar da praia e pegar aquela chuva de verão, no final do dia.
- Sentir a respiração do seu amor.
- Chegar em casa e ser recebida pelos seus gatinhos que lhe pedem abraço.
- Dormir os cinco minutinhos de tolerância do alarme.
- Tirar os sapatos depois de dançar a noite inteira.
- Tomar sorvete em um dia quente sentada na praça, vendo o movimento da rua.
- Cantar no videokê de casa como se fosse cantora profissional e famosa.
- Sentir o vento no rosto quando andar de moto. 

- Ouvir 'eu te amo' e ' que saudades' de uma criança.
- Dormir com o marido massageando suas costas.
- Assistir dois filmes emendados no cinema, entrando em outra sala escondida.
- Descobrir um aumento inesperado no salário.
- Deitar numa banheira de hidromassagem, e ficar horas, enrugando todo o corpo.
- Arrumar o armário depois de ganhar roupas novas.
- Cantar alto no carro e ainda conversar consigo mesma, achando que tem alguém ao lado.

- Deitar numa piscina ou praia até que os ouvidos fiquem submersos e ouvir apenas o barulho da água enquanto seus olhos miram o céu.
- Pegar um edredon, deitar com o marido e comer pipoca assistindo televisão.
- Encontrar o cachorro nos esperando sentado diante do portão.
- Escutar da prima/primo que ela(e) aprendeu aquela lição contigo e que isso a/o ajudou na prova.
- Querer muito alguma coisa, acabar esquecendo e depois, ganhar de presente.


Cristiane Santos
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quarta-feira, 3 de outubro de 2012

101 coisas em 1001 dias

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Esta lista deve ser feita em qualquer época, pode ser no início, no meio ou no fim do ano - quando você estiver disposto(a) a buscar as mudanças que tanto espera em sua vida.


Faça-a acreditando de coração que tentará cumprir cada item como se fosse imprescindível para o seu viver...


Cumprindo ou não, não se desespere, tudo tem seu tempo e um por quê.



Fiz a lista no início deste ano e tenho até 26/10 de 2014 para cumprir pelo menos 80% desta lista.

A minha lista não está em ordem de prioridades, nem vontades, à medida que fui lembrando o que eu queria fazer, fui listando sem organização...rs.


Início: 25/01/2012
Término: 26/10/2014


01- Quitar todas minhas contas pendentes
02 - Só comprar à vista por seis meses
03- Chegar aos 90 kg
04- Ter um filho
05- Passar em um concurso público
06- Trocar o carro
07- Comprar uma casa
08- Ler 10 livros (de assuntos diversos) até o final do período. (Só li um até agora, tsc...)
09- Fazer atividade física pelo menos 3x por semana por pelo menos 6 meses
10- Ficar um mês sem comer doce
11- Ficar um ano sem refrigerante
12- Ficar três meses seguidos sem comprar roupa
13- Ficar três meses seguidos sem comprar sapatos
14- Fazer abdominoplastia
15- Colocar silicone
16- Consultar um vascular
17- Consultar um cirurgião plástico
18- Consultar uma psicóloga. (Consultei mas não gostei. Procurarei outra...)
19- Fazer uma tatoo nas costas e/ou nos pés
20- Trocar o PC ou comprar um notebook (Notebook comprado em junho/12)
21- Dar "um trato" nos dentes (Tratamento iniciado em agosto/12)
22- Ficar um dia em silêncio
23- Organizar a minha casa
24- Organizar minhas receitas
25- Voltar a depositar dinheiro na poupança por um ano pelo menos
26- Ficar três dias sem usar celular
27- Estudar religião - Ok, iniciado em agosto/12
28- Usar tamanho de calça bem menor do que é hoje
29- Voltar a estudar - Ok, passei  num vestibular em maio/12. Repetirei o teste em novembro/12
30- Fazer Pilates
31- Voltar a fazer drenagem linfática - Ok, iniciado em 24/08/12
32- Aprender a costurar - Ok, iniciado em 28/09/12
33- Trocar os móveis na casa nova
34- Usar filtro solar continuamente por um mês para adquirir o hábito
35- Estudar para concurso
36- Ficar um mês, pelo menos, sem comer carne vermelha
37- Anotar meu consumo de calorias num caderninho todos os dias por um mês
38- Ficar três meses sem bebida alcoólica
39- Pular de paraglider
40- Usar hidratante continuamente por um mês para adquirir hábito
41- Usar creme para o rosto continuamente por um mês para adquirir hábito
42- Viajar para o exterior
43- Escrever mais no blog e evitar postar textos de outros
44- Assistir a um jogo da copa no estádio
45- Promover encontros entre amigos para jogar conversa fora/jogar um carteado
46- Estudar teatro
47- Voltar a fazer o Evangelho no Lar
48- Voltar a fazer acupuntura
49- Consultar um oftalmologista
50- Consultar uma dermatologista
51- Fazer peeling no rosto. Ok, tratamento iniciado.
52- Fazer dieta low carb por um mês.
53- Visitar parentes distantes
54- Ficar uma semana sem internet (Será q consigo ?)
55- Não mudar a cor dos cabelos por um ano
56- Manter os 80 kg por um ano para não aumentar de peso
57- Aprender a fazer minhas unhas
58- Mudar a letra da minha CNH (Quero aprender a dirigir ônibus e caminhão)
59- Ficar seis meses sem comprar jóias ou bijouterias
60- Doar as roupas que uso pouco
61- Doar os sapatos que nem uso
62- Viajar para outro continente
63- Experimentar comida 100% indiana, Ok, feito em junho/12
64- Ir à um restaurante 100% árabe, Ok, feito em agosto/12
65- Ler mais a Bíblia
66- Ficar uma semana sem TV (Ai, meu Deus!)
67- Introduzir soja e verduras na minha reeducação alimentar
68- Ir a um show internacional
69- Voar de helicóptero (de novo!)
70- Ficar três meses sem comprar maquiagem
71- Eliminar os vasinhos das pernas com laser
72- Fazer depilação a laser nas axilas/ virilha
73- Voltar a Caldas Novas
74- Cirurgia de varizes, se necessário
75- Fazer um check up. Ok, iniciado em agosto/12 - faltam alguns exames
76- Aprender outra língua e exercitar o que eu sei de inglês
77- Associar-me a algum clube para aproveitar piscina e outros itens. OK. Feito em setembro/12
78- Visitar o Santuário Nacional de Umbanda
79- Tentar ficar menos irada com a atitudes de alguns
80- Fazer endoscopia
81- Aprender dança de salão
82- Arranjar um emprego que me pague pelo menos 50% a mais do que recebo hoje
83- Tratar a ansiedade
84- Ser mais presente na vida dos meus sobrinhos
85- Voltar a fazer trabalho voluntário
86- Comprar uma TV de "todas" polegadas. Ok, em maio/12
87- Transformar um hobby em renda. Ok. tentando.
88- Frequentar igreja/tenda/terreiro1 vez por semana. Ok. janeiro/12
89- Fazer um caderno para as despesas
90- Abandonar o cartão de crédito por três meses
91- Abandonar o talão de cheques de uma vez. OK.Conseguido em fev/12
92- Ficar seis meses sem comprar lingerie
93- Encontrar um Centro que eu me encontre para trabalhar
94- Doar sangue pela primeira vez (Medo!)
95- Fazer dieta líquida por um dia ao mês
96- Ir mais ao cinema/teatro
97- Renovar o passaporte
98- Ir ao zoológico
99- Comprar uma impressora multi-funcional
100- Renovar o plano de previdência privada
101- Fazer outra lista no fim do período.